Qual clube não sonha em um dia figurar numa Série A, seja ela estadual ou nacional? Mas, para isso, é preciso esforço, garra e comprometimento da equipe, além, é claro, do primeiro passo. Aqui no Ceará, a porta de entrada do futebol profissional chama-se Campeonato Cearense Série C.

Em 2015, a categoria foi disputada por 11 clubes, sete a mais que no ano passado, quando teve apenas quatro inscritos. Porém, este ainda não é o recorde da competição. No ano de 2009, 16 clubes participaram do Campeonato Cearense Série C. O segundo maior registro de participações aconteceu em 2008, quando 15 clubes disputaram o certame.

Devido ao incremento no número de competidores em relação ao ano passado, houve também aumento de rodadas, com isso, o campeonato se estendeu por quase três meses. Nesse período, os times disputaram 27 rodadas e balançaram as redes adversárias 215 vezes. Em 2014, o campeonato durou cerca de um mês e foram realizadas apenas sete rodadas. No total, 31 gols foram marcados ano passado.

Quem chega à final do Cearense Série C, além de poder lutar pelo título de campeão da categoria, ainda conquista o acesso à Segunda Divisão Estadual. Este ano, a final da Terceira Divisão foi disputada por Alto Santo e Floresta. O time do Vale do Jaguaribe sagrou-se campeão ao vencer a partida por 3 a 2 no último domingo (25), no estádio Coliseu. Porém, os dois times conquistaram, de forma inédita, o acesso à Série B.

Em 2014, quem garantiu o acesso à Segunda Divisão cearense foram Uniclinic e Itapajé. Já neste ano, a Águia da Precabura mostrou competência, foi à final da Série B com o Tiradentes e voltou, depois de sete anos, à Série A do Campeonato Cearense. O título da Segunda Divisão ficou com o Tiradentes, que venceu o Uniclinic nos pênaltis após empate no tempo normal.

Manuella Viana / Kerlya Chaves
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