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Em entrevista, Mauro Carmélio falou sobre profissionalização da Federação
Postada em 17/07/2009 às 12:01
Em entrevista ao jornal Diário do Nordeste, edição desta quinta-feira, dia 17 de julho, o Presidente eleito da Federação Cearense de Futebol, Mauro Carmélio, falou sobre a profissionalização em todos os setores da FCF.

Leia na íntegra:

Aclamado antes de ontem como o novo mandatário do futebol cearense, Mauro Carmélio, aos 47 anos, promete uma gestão forte nos próximos quatro anos de mandato ao lado do seu vice, o deputado estadual Idemar Citó. Sua principal tarefa, segundo ele, é reestruturar e profissionalizar todos os setores da FCF.


Como estão as finanças da FCF? Está dando para fechar o caixa, no fim do ano?

Muitas vezes não está dando não. Muitas vezes nós temos de tomar dinheiro emprestado nos bancos. A grande fonte da Federação é renda. E de dois anos para cá, com o fechamento do PV (Estádio Presidente Vargas), nós estamos penando.

E qual é o motivo dessa diminuição do torcedor?

Nós só estamos utilizado o Castelão. E o torcedor muitas vezes não vai. Por vários motivos: não tem ônibus, é longe, os jogos são muito tarde da noite. Tem o problema da segurança.

E o que fazer para melhorar o público nos estádios e conseqüentemente levantar as finanças da FCF?

Temos de trabalhar no que são realmente as prioridades da Federação, em termos de despesa. Teremos de fazer parcerias com a iniciativa privada. Fazer um bom trabalho de marketing, contratar um marketeiro para trazer verbas. Porque, hoje, aqui não tem dinheiro não.

Como o senhor pretende fortalecer o futebol cearense?

Nós temos hoje, o Campeonato do Sub-16 e Sub-18. Vamos tentar viabilizar, o Sub-12 e o Sub-14. É um dos meu projetos para fortalecer o nosso futebol é trabalhar com a base. Vamos continuar com a primeira, a segunda e a terceira divisão, o campeonato feminino e um fato inédito que nós vamos tentar implantar: o campeonato de ligas do Interior, uma Interligas. Eu noto as ligas do Interior um pouco abandonadas e isso não pode acontecer, porque é no Interior que está o nosso futebol.

E aquele torneio para que os clubes possam continuar atuando no restante do ano, quando acabar o Estadual?

Nós temos esse projeto também, mas é para o segundo semestre. Será um torneio, nos moldes da Copa do Brasil. Vamos agregar os clubes da primeira e segunda divisão. Vamos querer também que os clubes possam utilizar os jogadores do Sub-23, Sub-20. Para que Fortaleza, Ceará, Ferroviário e Icasa, para falar nesses quatro que estão disputando o Campeonato Brasileiro, possam utilizar seus times B, e os outros clubes não fiquem sem atividades por muito tempo.

E qual é o motivo de Ceará e Fortaleza não estarem conseguindo um status maior no cenário nacional?

Eu vejo o seguinte. Eles levam como parâmetro o Campeonato Cearense para o Brasileiro. E não é parâmetro nenhum. Não desmerecendo Icasa, Ferroviário Horizonte e os outros times. Mas clubes como Portuguesa, Bahia, Vasco são muito fortes, e quando começa o campeonato vão muito mal. Aí, tem de contratar jogador, mudar de treinador, e com isso já têm perdido 25% do Campeonato Nacional.

Como está a relação com o Lúcio Bomfim (presidente do Fortaleza) e o Evandro Leitão (presidente do Ceará)?

Eu converso muito com o Lúcio e o Evandro e a nossa relação é ótima. Até pela nossa idade, que é muito parecida, pela nossa geração. E também pela experiência que eu já tenho no futebol.

Vamos voltar a falar da FCF. Como ela se encontra hoje?

A Federação precisa de uma restruturação administrativa, funcional. Isso vai passar por uma mudança em seu estatuto. Isso vai mudar a mentalidade do quadro dos funcionários. Pode haver mudanças também no quadro, mas primeiramente vamos trabalhar com os que estão aí. Precisamos de uma atitude mais profissional, dar um choque de gestão já para 2010. O Campeonato Cearense de 2010, que terá 12 clubes disputando, já tem de ser um marco na nossa gestão. O início de uma nova era.

Como será esse choque de gestão, essa nova era?

O futebol cearense tem de mudar, principalmente, na Federação. Não que o Mário (Degésio) ou o Fares (Lopes) não tenham sido profissionais. Mas o futebol brasileiro mudou. A CBF deu uma guinada nesses últimos seis anos. Antigamente, havia muita confusão, mudança de tabela na última hora, tudo ia para debaixo do tapete e você não vê mais isso. A CBF hoje administra quatro divisões e você não vê mais aquelas loucuras de anos passados.

Quais seriam as suas medidas para esse choque de gestão?

Infelizmente, nós temos um calendário muito pequeno, mas vamos precisar tomar algumas providências. Vamos divulgar a tabela no tempo hábil, de acordo com o Estatuto do Torcedor. Não pode haver mudanças na tabela de última hora como infelizmente ocorre. Não por erro da Federação, mas pela mentalidade dos dirigentes. Vamos precisar de um departamento técnico e um setor de comunicação atuante. Tudo informatizado. Fazer congresso, simpósios. Vou tentar trazer para o departamento de registro o mesmo modelo do exemplo do BID, da CBF, para regulamentar os atletas para dar uma segurança maior aos clubes. Porque, opinião nós temos muito, mas eu quero colocar no papel.

E quando o senhor começa a implantar esse trabalho?

O Mário (Degésio) já nos autorizou a fazer uma administração de transição, para poder começar a realizar esses trabalhos. Ele foi muito acessível nesse ponto.

Mas quando é o dia da posse?

Dia 19 de dezembro, mas como o Campeonato Cearense já começa em janeiro, não tem como a gente esperar até lá para iniciar os trabalhos e essas mudanças.

Essa profissionalização e reestruturação que o senhor está querendo, há algum modelo em outra federação?

Não existe um modelo específico a seguir. Mas nesses 20 anos pelo futebol, eu conheço algumas federações que estão fazendo um trabalho muito bom. A Federação Goiana com o André Pita tem um modelo muito bom de administração. O Edinaldo, na Federação Baiana, embora o Bahia e o Vitória tenham até caído para a terceira divisão, mas o modelo de gestão não caiu, tanto que um (o Vitória) já se recuperou e está na Série A. A Pernambucana, mesmo com o Carlos Alberto já gerindo há um bom tempo, é um modelo de gestão.

Antes da aclamação, o Idemar Citó era adversário, como se deu essa mudança?

O secretário (de Esportes do Estado) Ferruccio Feitosa fez diretamente o contato. Ele achou que nós poderíamos unir o lado empresário e político do Idemar Citó e a minha experiência com os clubes. Tivemos uns cinco encontros e percebemos que dentro dos nossos projetos havia muita semelhança e então pensamos porque não nos juntarmos. E foi o que aconteceu. O Idemar é meu vice, mas terá todo o prestígio que merece, e vai nos ajudar muito. Assim, como eu fazia com o Mário.


FIQUE POR DENTRO
Quem é Mauro Carmélio Santos Costa Júnior?


Nascido em Fortaleza, no dia 18 de fevereiro de 1962, Mauro Carmélio estudou no Colégio Cearense prestou vestibular para direito onde se formou na Universidade de Fortaleza (Unifor). É casado com Alessandra Costa há 18 anos, têm três filhos, Mauro Neto, 17, João Vítor,12, e Aline, de 3 anos. Antes de ser advogado especialista nas áreas Civil, Comercial e Desportivo, tentou ser jogador de futebol. Passou pelo juvenil do São Gerardo, não conseguiu realizar o sonho de jogar no time do coração, o Fortaleza, e depois virou gandula da FCD. Iniciou a ´carreira´ no futebol, integrando o cargo de procurador e auditor do TJD/CE em 1990. Depois, em 1994, acabou virando assessor jurídico da FCF. Nesta década, assumiu a vice-presidência da Federação, no mandato de Mário Degésio.

Fonte: Diário do Nordeste


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