A Federação Cearense de Futebol recebeu no início da tarde desta quarta-feira (01/08) a visita de um personagem do futebol cearense. Luiz de Melo Torquato, Presidente de Honra do Guarany de Sobral, conversou durante alguns minutos com o presidente Mauro Carmélio e demais funcionários da FCF e contou algumas de suas histórias engraçadas.
Seu Luiz, como é chamado respeitosamente por todos que fazem o futebol cearense, ingressou no Guarany há exatos 30 anos, no dia 31/07/1982. Na época a paixão dele não era a bola, mas os cavalos, que o fazia viajar a vários estados do Brasil conhecendo diversos Jóqueis Clube.
Na presidência do time, Luiz Torquato teve que passar por eleições dois anos após assumir o cargo (em 31/07/1984), e venceu de forma curiosa. “Fui eleito por unanimidade com apenas seis votos, sendo que havia 83 eleitores para votar”, conta aos risos, explicando que houve uma confusão quanto ao horário da votação.
Entre uma história e outra, ele mostrou um lado supersticioso, que fez questão de negar. O episódio dessa vez aconteceu na trave que fica do lado direito das cabines de rádio do Junco. Lá o Guarany passou 5 meses e 27 dias sem balançar as redes. Luiz Torquato, então, apelou para o divino e resolveu levar um padre para benzê-la. “Foi estranho. Depois que o padre benzeu a trave e foi começar uma oração, simplesmente a esqueceu. Teve que ir até o carro e pegar um livro para ler”, disse, acreditando até hoje que algo de errado havia naquele local.
O certo é que depois de benta, nos três primeiros jogos em sequência que o Cacique do Vale fez em casa, o time ganhou as partidas por 3 a 0 e os gols saíram todos naquela trave.
Outra “maldição” que ele diz rondar a equipe de Sobral é a camisa nove do clube. Talvez ninguém tenha atentado, mas nenhum jogador do Guarany veste o número. A explicação dele é simples: “Camisa 9 no Guarany não faz gol”. O último a tentar quebrar essa regra foi Sérgio Alves, em 2008, porém sem sucesso. A solução então foi retirar a numeração de campo.
A visita de Luiz Torquato a FCF alegrou o presidente Mauro Carmélio e o secretário geral Marcos Augusto, amigos de longa data do eterno presidente do Cacique, que aproveitaram para registrar o momento.